PROGRAMA DE SEMINÁRIOS DO LASSBio ABRE CÍRCULO ESPECIAL DE EGRESSOS
Mensalmente um palestrante será convidado para compartilhar sua experiência profissional com os alunos do laboratório

Foto: Camila Frutuoso

PROFESSORES ELIEZER J. BARREIRO E ARTHUR E. KÜMMERLE

Ex-aluno do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio), Dr. Arthur Eugen Kümmerle, foi convidado pelo coordenador do LASSBio, Eliezer J. Barreiro, para participar do Programa de Seminários de Pesquisas, no círculo especial dedicado aos egressos do laboratório, no dia 21, no auditório da Farmacologia, no Centro de Ciências da Saúde (CCS) – UFRJ.

Arthur é Professor Adjunto do Laboratório de Diversidade Molecular e Química Medicinal (LaDMol-QM), Departamento de Química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Farmacêutico formado pela UFRJ, mestrado em Química Orgânica e doutorado em Química, ambos pelo IQ-UFRJ, possuí um artigo publicado no Chemical Reviews - o único da comunidade cientifica do Rio de Janeiro, até o momento.

Sob o tema “A Química Medicinal, a Síntese e as Cores do LaDMol-QM”,  falou sobre as estratégias de busca por novos compostos bioativos para a Doença de Alzheimer e câncer. Também discorreu sobre as abordagens sintéticas utilizadas pelo LaDMol-QM e o uso de compostos fluorescentes como sondas químicas e biológicas.

Entrevista com o Professor Arthur Eugen Kümmerle

1.    Qual a contribuição do LASSBio para sua formação acadêmica?

Muito grande. Passei quase 9 anos no LASSBio e aprendi muito nesse tempo. É um laboratório diferenciado que exige o máximo dos alunos e isso leva a um grande amadurecimento científico e pessoal. Talvez não tenhamos essa noção enquanto estamos lá dentro. Mas no momento em que nos deparamos com o mundo acadêmico aqui fora, esses anos fazem uma grande diferença. Poderia dizer que aprendemos a ser profissionais, críticos, detalhistas, questionadores e a manter uma postura que tente sempre ir na direção correta.


2.    Como é poder compartilhar com os alunos de pós-graduação da UFRJ – mesma faculdade em que se formou, sua experiência profissional?

Acho excelente. Apesar de hoje trabalhar em uma nova instituição, ainda tenho um grande carinho pela UFRJ. Fiquei muito contente de poder mostrar meu trabalho para os alunos. Uma grande dúvida que eu sempre tive enquanto aluno era se seria capaz de ter meus projetos e fazê-los andar. Acho que mostrar que somos capazes disso (sou professor há apenas 5 anos) talvez tenha servido de estímulo para eles. Como eu sempre digo, eu fui aluno, mas ainda continuo sendo porque o aprendizado é uma rotina constante.


3.  Qual a sua avaliação sobre o impacto da participação de egressos do laboratório nessa proposta de seminários?

Essa participação é muito interessante. Cada egresso seguiu seu caminho e trabalha de uma maneira diferente. A possibilidade de ver o que pessoas que trabalharam no LASSBio têm a contar é muito bom para o laboratório. Todos fazemos parte dessa história. Eu sempre gostava de ver o trabalho dos pesquisadores convidados quando eu era aluno. Não posso dizer pelos atuais integrantes, mas eu adoraria estar na plateia vendo esses egressos apresentarem o que aprenderam e o que decidiram fazer como pesquisa.