Por Camila Frutuoso
04/julho/2016
Em comemoração ao Jubileu de Ouro da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (
SBFTE), vem sendo realizado várias atividades, organizadas pela própria Diretoria e Conselho SBFTE e pelos Programas de Pós-Graduação em Farmacologia no país.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), junto ao Programa de Pós-Graduação em Farmacologia e Química Medicinal (
PPGFQM), reuniu em seu campus da Ilha do Fundão, alguns pesquisadores para compartilharem com os alunos, suas vastas experiências.
Como 2016 é o ano da Farmacologia no Brasil, que é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos, o Prof.
Renato Cordeiro foi convidado para ministrar a palestra intitulada: “A história da Farmacologia no Rio de Janeiro”, no dia 04 de julho, no Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Doutor em Ciências Biológicas e pesquisador titular do Laboratório de Inflamação do Instituto Oswaldo Cruz- Fundação Oswaldo Cruz, laboratório associado ao INCT-INOFAR, Cordeiro traçou uma linha do tempo do crescimento da Farmacologia no cenário carioca. |
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Professor Renato Cordeiro (FIOCRUZ) |
O Instituto Oswaldo Cruz teve grande colaboração nesta área, mas sofreu ao longo da ditadura militar, onde dez cientistas, de diversas áreas, foram caçados durante esse período histórico. “
A história da ciência no Brasil, passando pela ditadura militar, acredito que estas, estão intimamente interligadas”, comenta o cientista.
Segundo Renato, em determinados momentos ao longo de sua vida, ele acredita que em sua trajetória científica o seu grande mérito foi ter descoberto grandes talentos, renomados cientistas que ele teve o prazer de ser professor e, atualmente, ser amigo, como os Professores
Marco Aurélio Martins (chefe do Laboratório de Inflamação do Instituto Oswaldo Cruz) e
Fernando de Queiroz Cunha, vice-coordenador do
INCT-INOFAR.